A Santidade por meio de Maria Santíssima: São Maximiliano Maria Kolbe, o Cavaleiro da Imaculada
“Deus vê a mais perfeita criatura, a Imaculada (cheia de graça), ama-a e assim nasce Jesus, Homem-Deus, Filho de Deus e Filho do homem. Nela, depois, têm início os graus de semelhança dos filhos de Deus e dos homens, dos membros de Jesus." São Maximiliano Maria Kolbe
Neste dia 31 de maio, data dedicada a Nossa Senhora
Medianeira de todas as Graças, voltar-nos, mais uma vez, para Santos que
chegaram a Jesus por meio de Maria é de grande relevância, visto que, além da
intercessão, uma das características dos Santos é serem exemplos de Cristãos e
de intimidade com Deus para cada um de nós, que somos vocacionados à santidade.
Assim, o mártir São Maximiliano Kolbe, descrito pelo Papa João Paulo II como “padroeiro
do nosso difícil século XX”, é um exemplo de apostolado mariano e entrega pelo
Evangelho de Cristo.
Nascido em 08 de janeiro de 1894, na Polônia, Raimundo Kolbe
-nome com o qual foi batizado- fez parte de uma família cristã devota a Virgem
Maria, que embora fosse simples e humilde, apresentava riqueza em amor e Fé. Assim,
aos 14 anos, impelido pela Graça da Santíssima Virgem, descobriu, por meio de
sonho, sua vocação religiosa voltada para a castidade e martírio, que o impeliu
para o ingresso no Seminário dos Frades Menores Conventuais Franciscanos. No ano de 1914, em Roma, Maximiliano Maria
Kolbe foi ordenado e tomou para si o nome Maximiliano, um mártir africano, e
Maria, nome da Imaculada, com o objetivo de conquistar o mundo para Cristo por
meio de Maria, mesmo que fosse preciso oferecer sua vida em favor disso.
Apresentando grande carisma para a comunicação, fundou e editou uma revista voltada para Nossa Senhora, criou emissoras de rádio,
revistas para crianças e sacerdotes e o jornal “Cavaleiro da Imaculada”, com o
grande objetivo de evangelizar e estender a Fé ao mundo inteiro. E assim se
fez, o jornal alcançou a marca de milhões de tiragens, expandindo-se até o Oriente.

Em julho de 1941, tendo acontecido a fuga de um prisioneiro,
os soldados nazistas, furiosos, aplicaram a terrível punição de sortear dez
presos para serem mortos cruelmente. Um desses, desesperadamente, alegou, em
meio aos prantos, que era pai de família. Assim, comovido, São Maximiliano
Kolbe ofereceu-se, heroicamente, para morrer no lugar dele, oferta essa que foi
aceita pelos soldados alemães.
Sendo privado de água e alimentação, em uma cela escura e
úmida, São Maximiliano Maria transformou o local em capela de oração e de
cânticos. Aos poucos, os prisioneiros foram morrendo. O padre foi o último a
morrer, em 14 de agosto de 1941, com uma injeção letal, por causa de sua alta
resistência. E alcançou seu objetivo, salvar a sua alma e a dos outros nove
prisioneiros, somadas a tantas almas que alcançou e salvou por meio de suas ações
evangelizadoras no mundo todo, em Maria, por Jesus.
Segundo São João Paulo II, durante a cerimônia de
canonização, em 1982, “A inspiração de toda a sua
vida foi a Imaculada, à qual confiava
o seu amor por Cristo e o seu desejo de martírio. No mistério da Imaculada
Conceição manifestava-se diante dos olhos da sua alma aquele mundo maravilhoso e sobrenatural da Graça de Deus oferecida ao homem. A fé
e as obras de toda a vida do Padre Maximiliano indicam que ele entendia a sua
colaboração com a Graça divina como uma milícia sob o sinal da Imaculada
Conceição. A característica
mariana é
particularmente expressiva na vida e na santidade do Padre Kolbe. Com esta
característica foi marcado também todo o seu apostolado, tanto na Pátria como
nas missões.”
Portanto, impelidos pela vida, obra e entrega
total a Jesus por Maria, expostos no seu martírio, que nós possamos, diariamente,
professar o desejo de São Maximiliano Maria Kolbe: conquistar o mundo para
Cristo por meio de Maria Imaculada. Coloquemos, também, no Rosário, a confiança
de que ela nunca nos abandonará e estará conosco em toda nossa caminhada rumo à
santidade e à Morada Celeste. Que ele seja, também, exemplo de evangelização e
de disseminação do Evangelho, até o último instante de nossas vidas.
Ao dizer “Acaso não sabeis, que eu sou da
Imaculada?” São Maximiliano professava toda sua confiança na Santíssima Virgem
para combater o inimigo, o pecado e tudo de mal que o mundo propelia. Façamos
como ele, busquemos nossa santificação, nossa vitória, em Cristo, por meio da Imaculada. A seguir, ouça uma canção inspirada nessa forte frase de Padre Kolbe:
São Maximiliano Maria Kolbe, rogai por nós!
Referências:
Gleice Kelly
18 anos, Católica, batizada,
crismada, catequista e integrante do Movimento TLC- Diocese de Palmeira dos
Índios/AL;
Estudante de Ciências
Farmacêuticas- UFAL.
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