Afeganistão: chega a 94 o número de mortos do Estado Islâmico pelos EUA
Chega a 94 o número de militantes do Estado Islâmico mortos pela bomba lançada pelos Estados Unidos
no Afeganistão, na última quinta-feira (13), informou uma agência de
notícias afegã, com informações do porta-voz da província de Nangarhar,
Ataullah Khogyani.
Segundo Khogyani, o número de mortos é muito superior aos 36
divulgados anteriormente. "Felizmente, não há notícias de civis mortos
com o ataque", informou Khogyani. Na província de Helmand, no entanto,
há informações de 11 civis mortos e um ferido.
A ofensiva dos Estados Unidos atingiu túneis na remota província oriental de Nangarhar, perto da fronteira com o Paquistão.
O
ex-presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, criticou, no entanto, os
governos norte-americano e afegão pelo ataque. Ele disse que permitir
que os EUA fizessem o bombardeio era "uma traição nacional" e um insulto
ao Afeganistão.
Os Estados Unidos estimam que entre 600 e 800 membros do Estado Islâmico estão no Afeganistão, a maior parte em Nangarhar.
O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também dá mais liberdade
ao exército na luta contra o grupo extremista, à medida que autoriza
decisões por conta própria no campo de batalha.
Não há nada formal, mas
começa a tomar forma", disse um oficial da defesa. "Há um consenso entre
os comandantes de que podem fazer um pouco a mais e eles estão
fazendo", disse.
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