Levante-se o exército da Santíssima Virgem: Nós somos da Imaculada!
"A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir. A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara. Este, então, se irritou contra a Mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência, aos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus."
(Apocalipse 12, 15-17)
A Alegria do Senhor é a nossa força! Sim, a nossa força é a alegria do Senhor! Nessa alegria insistimos em proclamar que este mesmo Senhor, que nos favorece toda alegria e toda a sorte de bênçãos, deu-nos uma Mãe, que é também Senhora, Rainha e Santa.
Esta verdade nos tem sido anunciada e propagada com tanta força nos últimos tempos pela Santa Igreja de Nosso Senhor, através de seus ministros consagrados e leigos, que tem se levantado uma grande geração de adoradores de Deus gerados e moldados por Maria. De fato, a todos aqueles que são concedidas as graças de ser gerados e moldados pela Virgem Mãe, estes adquirem um grande espírito de adoração eucarística e obediência à voz de Deus, pois que se une à Maria e com ela cantam diariamente O Magnificat com a própria vida!
O que estou afirmando já havia se tornado evidente aos olhos do então Papa Bento XVI, que não tinha o costume de beatificar pessoalmente no país da pessoa, mas o fazia por delegação, no entanto, teve o prazer de ir ele mesmo ao Reino Unido no dia 19 de setembro de 2017 a fim de beatificar o Cardeal John Henry Newman. Mas o que teria este de especial, a ponto de fazer o Sumo Pontífice honrá-lo pessoalmente no seu país de origem?
No século XVI, o Cardeal Newman já havia percebido que apenas nos países em que a devoção mariana era firme, o era também a devoção a Jesus. Em contrapartida, onde a fé Mariana era escrupulosa, fraca, limitada, receosa, assim o era a fé em Cristo. De forma concreta, no século XVI, os países devotamente cristãos católicos eram, dentre outros, Itália, França, Espanha e Portugal. Esses países possuíam uma forte devoção à Virgem Maria, de tal forma que quanto maior a devoção à Virgem, mais as pessoas participavam da santa missa, dos sacramentos. Mais as pessoas faziam obras de caridade, e mais santos surgiam - conhecidos e desconhecidos aos olhos do mundo.
Enquanto isso, em países como a Alemanha, a Dinamarca, a Holanda, a Inglaterra e a Suécia, por exemplo, onde o câncer protestante já havia impregnado e semeado o seu joio no meio do trigo, a fé em Cristo se desfalecia completamente. As pessoas já não possuíam espírito de piedade e oração, e tudo o que é sagrado passou a ser banalizado de tal forma, que começaram a surgir heresia sobre heresia, pecado sobre pecado, e consequentemente, sofrimento sobre sofrimento. Qual a razão? Abandonaram aquela que nos conduzia à fé viva e verdadeira. Abandonaram aquela que nos levava ao Rei e Senhor. Abandonaram a fé na Virgem Maria.
O cardeal Newman havia percebido essa realidade e escreveu sobre isso. E o papa Bento não desviou os olhos, mas concordou que os escritos daquele Beato, de fato, contribuíram demasiadamente para explicar as razões pelas quais a fé entrou em decadência.
Desde então, começaram a ser descobertas formas de séculos de devoção à Virgem Maria praticadas pelos mais piedosos e venerados santos do mundo, estando entre eles, São Luís Maria Grignion de Montfort, que escreveu sobre a Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria, escrito que está isento de todo erro pela santa Igreja Católica, conforme decreto promulgado no dia 12 de maio de 1853 em Roma, declarando que não há nada em seus escritos que seja contrário à doutrina da Igreja, bem como, impedimento para a sua canonização. Irmãos, "ROMA LOCUTA EST; CAUSA FINITA EST!" (SE ROMA FALOU, O CASO ESTÁ ENCERRADO!).
Não é à toa que a própria Sagrada Escritura, no trecho citado acima, profetiza as perseguições que o diabo realizara contra Maria, e restando suas ciladas infrutíferas, investiu em perseguir das mais diversas formas os filhos dela, a sua "descendência", os seus fiéis devotos, filhos, servos. Ele bem sabe, conforme já ficou provado na história do mundo, que em todos os lugares onde se mantém devoção firme à Nossa Senhora, não há espaço para Ele, pois Jesus reina, e onde Jesus reina, o diabo não põe o dedo sujo.
Não é à toa também, que São Luís de Montfort também profetizou a esse respeito sobre seus escritos que objetivam a devoção à Maria, tendo ele mesmo escrito ipses literis:
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