Os ideais comunistas que têm contaminado padres e bispos dentro da Igreja
O
ano de 1989 marcou a história da humanidade pelo grande
acontecimento que fez todos os olhares se voltarem para um único
fato: a queda do muro de Berlim. Mencionado nos livros do MEC como “A
queda do Comunismo”, esse episódio relevaria, com o passar do
tempo, uma ousada e demoníaca empreitada do demônio que se
alastraria no mundo, e inclusive, dentro da Igreja Católica.
Durante
séculos de tentativas de sucesso frustradas através da força bruta
das armas e das guerras injustas contra os povos vistos como ameaça
para os comunistas, eis que mentes brilhantes decidiram dar um fim à
conquista do poder pelo fogo, e passar a trilhar uma nova jornada
lenta, porém, com mais chances de ser bem-sucedida. Seria necessário
promover uma aparente queda do comunismo, para que o espírito e o
ideal comunista se alastrasse no Ocidente. Isso seria possível se,
em vez de armas, fossem usadas formas de manipulação intelectual e
cultural.
Karl
Marx havia previsto que a religião seria uma grande inimiga para os
ideais comunistas. Não à toa, afirmara, várias vezes, que “a
religião é o ópio do povo”. Porém, fora Gramsci quem
arquitetaria de forma mais audaz o grande plano ousado e traiçoeiro
de destruir as forças que haviam construído a civilização
ocidental: A ética judaico-cristã, a filosofia grega e o direito
romano. Esses são os três pilares que sustentam o Ocidente. Os
valores morais, filosóficos e a noção de justiça que hoje se têm
na sociedade são provenientes dessas realidades construídas na
humanidade pelo decorrer dos milênios. Para Gramsci, esses três
pilares – A Superestrutura –, aliena as pessoas, e as impede de
promover a revolução, ou luta de classes.
Para
que os planos de Gramsci fossem bem-sucedidos, inclusive naquilo que
se refere à destruição da moral judaico-cristã, os comunistas
passaram a pensar na possibilidade de uma revolução
intelectual/cultural, dentro da própria Igreja Católica, de forma
lenta, anônima e gradual.
A
primeira forma de contaminar a Igreja seria a de tornar padres,
bispos, cardeais, pessoas adeptas aos pensamentos comunistas, sendo
isso conscientemente ou não para elas, massa de manobra manobrando
outras pessoas. Daí surge a famosa Teologia da Libertação e
teólogos famosos e respeitados, como Leonardo Boff e padre Beto,
ambos excomungados, diga-se de passagem.
A
Teologia da Libertação, que não é teologia, mas interpretação
das Sagradas Escrituras sob o ideal Marxista, promove a luta de
classes e a revolução comunista dentro da própria Igreja. Vê-se
centenas de padres e bispos no mundo inteiro, adeptos a essa
“teologia”, os quais possuem um belo discurso a favor dos pobres,
dos menos favorecidos, dos excluídos. De fato, esse é também o
discurso de Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio para os
marginalizados. O grande perigo, no entanto, não está naquilo que
esses padres e bispos defendem, mas sim, naquilo que eles combatem.
Vê-se,
hoje, na Igreja, “missas-afro” promovidas pela Pastoral da
Juventude, por exemplo, onde o sacerdote celebra o Santo Sacrifício
de Cristo em cima de pneus automotivos, sem respeito às regras
litúrgicas, cantando nego nagô e introduzindo práticas de outras
religiões. Autoridades eclesiásticas assistem a esses ridículos
espetáculos e silenciam diante deles. No entanto, quando um padre
celebra uma missa que respeita a liturgia, onde as moças usam o véu,
vestem-se com modéstia, consagram-se a Nossa Senhora pelo Método de
São Luís de Montfort, participam da Missa de Pio V, então essas
mesmas autoridades perseguem esse pobre sacerdote e os fiéis de sua
paróquia como se fossem os próprios satanás e demônios decaídos
em pessoa.
Não
se compreenderia o motivo de tamanho ódio pelas práticas que
santificaram uma multidão durante milhares de anos, se não fosse a
explicação de que, infelizmente, o comunismo invadiu a Igreja de
Cristo e tenta a todo tempo banalizar o sagrado, ridicularizar o que
é correto e relativizar a Verdade. Esses são os tipos de práticas
que precisam ser combatidas, e seus promotores, desmascarados, pois
não estão com Cristo e nem com a Igreja de Cristo, mas são
inimigos da fé e da Verdade. Inimigos das almas e artífices de
satanás.
Que
o nosso coração seja todo de Deus, e como valentes guerreiros de
Nosso Senhor, clamemos junto a São João Bosco a grande frase por
ele proferida: Diante da Verdade não tenho medo de ninguém.
Natan Moreira
Tem 23 anos, é Bacharel em Direito e fundador da rede Católico Arretado, atuando no Instagram, Facebook, YouTube e Site.
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